Pesquisadores do OCRC falam sobre ação do Ozempic e Mounjaro no cérebro

Data: 14/05/2025

Em entrevista à revista Veja Saúde, o coordenador do OCRC Prof. Dr. Licio Velloso relata que o hipotálamo, região do cérebro que regula nosso gasto energético e as sensações de fome e saciedade, é o alvo da nova geração de medicamentos para diabetes e obesidade e tem a participação do hormônio GLP-1.

Se o mecanismo não funciona corretamente, o controle sobre a ingestão calórica é perdido e pode levar ao excesso de peso e à obesidade.

“Ter a noção de que uma desregulação do hipotálamo contribui para o problema pode ajudar inclusive as pessoas a entenderem que não devem carregar uma culpa pela obesidade e a procurarem apoio médico”.  (Prof. Dr. Bruno Geloneze, pesquisador principal do OCRC e coordenador científico do Laboratório de Investigação em Metabolismo e Diabetes da UNICAMP).

Os medicamentos conhecidos como análogos de GLP-1 mimetizam o mecanismo natural para controlar os níveis de açúcar no sangue e a promover a perda de peso.

Para agir no cérebro, esses remédios precisam passar uma barreira específica para acessar a central da saciedade. Quanto maior for essa capacidade, melhor será o efeito terapêutico:

O Tirzepatida é o primeiro duplo agonista, mimetizando os hormônios GLP-1 e GIP e parece que este último não tem o mesmo mecanismo do GLP-1 no hipotálamo e mais estudos são necessários para explicar sua maior potência.

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